Micro Ondas (IV)
Há uma mulher dentro de um carro e um carro em frente a um muro e um homem num jardim de uma casa fechada.A mulher transporta o peso da tristeza como uma arma apontada ao crânio.O homem a imagem de uma mulher como uma nuvem ou balão de fala.Se aceitarmos esta comparação, nele se inscreverão […]
Um homem, uma história incompleta
Irei contar-vos a história de um homem que passa pelo mundo de pés dançantes e barba por fazer, que não pede de nós mais do que um isqueiro e um pouco de excelência. Ainda hoje não se sabe se o faz para fumar, visto que muitas vezes apenas o recolhia no bolso, ou para colocar […]
O acumulador de chaves
Fulano de Tal, divorciado, com os filhos já entregues à tortura do mercado de trabalho, esperava apenas reformar-se da repartição para poder dedicar-se ao usufruto de bens culturais. Tinha até um plano do qual constavam as horas que semanalmente dedicaria a cada um deles de forma passiva — cinema, teatro, concertos, exposições, dança, novo circo […]
José Luís Santos: o olhar de um viajante insaciável
Foi através dos livros – sobretudo os de História – que o mundo se tornou menos opaco para José Luís Santos. Nas tardes passadas na biblioteca da Lousã, a leitura foi-lhe aguçando o espanto, indicou-lhe outras portas, mostrou outros caminhos possíveis. Tinha 19 anos (em 2000) quando fez a primeira grande viagem e nunca mais deixou […]
Três Tempos
Nancy Cunard, uma mulher da primeira metade do século XX
Nancy Cunard morreu no Hôpital Cochin de Paris, em Março de 1965, à beira dos 69 anos. Estava presente o seu amigo Raymond Michelet. Ele disse, por três vezes, as palavras de Beckett: Fin de partie. Mas ela já não ouvia. Tinha escrito incessantemente nos três dias anteriores, depois de a encontrarem caída, nas ruas. […]
OSSO Vinte e Cinco
COLABORAM NESTE NÚMERO Rui Vitorino Santos | Primeira página | Desenho Luís Januário | A betoneira de Bencanta | Nancy Cunard, uma mulher da primeira metade do século XX Ostraliana | Três tempos Andreia M. Silva | Caixa Alta | José Luís Santos: o olhar de um viajante insaciável Hélio Barata | Mercado de futuros […]
OSSO Vinte e Quatro
COLABORAM NESTE NÚMERO Rui Vitorino Santos | Primeira página | Desenho Luís Januário | A betoneira de Bencanta | Gerda Taro: morrer em Brunete Ostraliana | Três tempos Andreia M. Silva | Caixa Alta | Manuel Malva: O fotógrafo que dá “Mil Voz(es)” à preservação da biodiversidade Hélio Barata | Mercado de futuros | Mundo Frederico […]
Destrossos
Destrossos é um Osso supranumerário da responsabilidade do editor, feito exclusivamente com as colaborações dos generosos “prezados leitores”. O mote é a mistura do título – Destrossos – com a imagem da capa – o coração, que é um órgão e é um músculo. O resultado, 19 artigos – escrita, ilustração, fotografia – numa edição […]
OSSO Vinte e um
A série 2 da Osso está a terminar. Osso 21 é o último número com a colaboração dos redactores residentes. Destrossos, o supranumerário (em) grande, exclusivamente com a colaboração dos “prezados leitores”, está paginado e sai no dia 19 de Março. Em Maio, Osso III volta às bancas, quinzenal, até Dezembro, com férias grandes pelo […]