Um demónio leva-nos pla mão
Como o vento volteia as folhas
Até aos lugares comuns
Que desencontrados do habitual
Vão deslocando omoplatas fémures
Tíbias abandonadas plo chão
Convidam-nos a um corpo novo
Onde o coração se abre a meio
Nas páginas centrais de um caderno
Arrancadas
Cerce à raiz o agrafo
Espetando-se no dedo
Espinho metálico cujo rasto é papoila
Uva mirtilo romã
Ou um deserto com uma rainha vermelha