Há uma mulher dentro de um carro e um carro em frente a um muro e um homem num jardim de uma casa fechada.
A mulher transporta o peso da tristeza como uma arma apontada ao crânio.
O homem a imagem de uma mulher como uma nuvem ou balão de fala.
Se aceitarmos esta comparação, nele se inscreverão hieróglifos indecifráveis; se nuvem, será nuvem que não chove, mas percorre um espectro de um translúcido azul até um plúmbeo severo.
A mulher quer dissolver-se na cal do ácido, a parede fala com ela.
A mulher e o homem estão frente a frente mas não podem ver-se, pertencem a mundos incomensuráveis.
A meio o carro.
Ela vendo-o por dentro, ele por fora.