O fulgor esmorece
paulatino.
O tempo inscreve-se na carne
lavrando a cheio os mapas onde se espraia a felicidade
deixada aberta
a fímbria do riacho por onde escorre o travo amargo
da perda.
Da beleza fulgente da flor
sobejam ténues laivos do amor que a acalentou
e as cicatrizes fundas que não soube cerzir.