Número 12

16 de Outubro de 2021

OSSO Doze

CARLOS JÚLIO

Il ne faut pas laisser les intellectuels jouer avec les
allumettes
Parce que Messieurs quand on le laisse seul
Le monde mental Messssieurs
N’est pas du tout brillant

Jacques Prévert *


Bem pode cantar o poeta, o Corpo Redactorial da Osso está inactivo dois meses, sem escrever desde Agosto quando saiu o Osso Onze, e é o que se vê:

Casa & Jardim, de M. Silveira Fernandes, encerra por falecimento do proprietário nos alpes franceses num terrível acidente de parapente.

Em Bencanta, a Canforeira passa a Betoneira, quando Luís Januário descobre que A área de descanso de Fátima se encontra encerrada.

Rita Serra trespassa Corpo, Saúde e Beleza a Aracne, e surge reestilizada em Frankenstein, com texto e fotografia.

Pichón descarta a escultural Madalena para contracenar com Mariana, uma entrevistadora nova, à experiência, que se estriba nas opiniões do namorado sobre O Direito à Vida.

Caixa Alta mantem o nome e a autora, Andreia M. Silva, mas passa a periodicidade incerta, saltando este número.

Uma rubrica nova, Bolsa de Valores, de Hélio Barata, com informação em tempo real sobre os mercados internacionais, dá-nos conta do choque perfunctório provocado pela partida de Matiz.

Ostraliana mantem o 3 tempos, hoje com um Semáforo.

Em O Desplante, Frederico Martinho refaz o caminho entre a Quinta da Várzea e a Guarda Inglesa em Os laranjas de Outubro.

Francisco Feio continua a explorar o espólio de Slavick em Notas do Arquivo.

E last but not least duas novas colaborações regulares.

Ana Paula Inácio, com Horto das virtudes, um poema inédito, na rubrica O lado incerto.

Paulo Ventura Araújo, na rubrica Excursões, desafia-nos a descobrir No país da fauniflora uma Cymbalaria muralis.

A Osso Doze, o segundo número da segunda temporada, seguem-se mais 9 números e um último, um novo Entre os Ossos feito apenas com a colaboração dos assinantes, e com ele fica completo o recheio da capa de fino recorte para 24 números.

Na capa o calcâneo, calcaneus ou calcaneum. É o osso que transfere a maior parte do peso do membro inferior para o solo.


* NÃO SE DEVE …
Não se deve deixar os intelectuais brincar com os fósforos
Porque, meus senhores, quando o deixam sozinho
O mundo mental meus senhores
Não é nada brilhante

Jacques Prévert


Tradução de Manuela Torres


[até ao dia 18 de Outubro, é possível assinar os 12 números da 2ª série da Osso através da doação de 18 euros por transferência para IBAN PT50 0023 0000 4562 7019 8579 4 (Eduardo C.M.B.) e Mail com nome, morada e comprovativo para osso@revistaosso.pt]



COLABORAM NESTE NÚMERO:

Ana Paula Inácio | Horto das virtudes
Paulo Ventura Araújo | No país da fauniflora
Luís Januário | A área de descanso de Fátima encontra-se encerrada
Ostraliana | Três tempos
Hélio Barata | Matiz
Frederico Martinho | Os laranjas de Outubro
Aracne | Frankenstein
Dr. Pichón R. | O direito à vida
Francisco Feio | Notas do arquivo