Il ne faut pas laisser les intellectuels jouer avec les
allumettes
Parce que Messieurs quand on le laisse seul
Le monde mental Messssieurs
N’est pas du tout brillant
…
Jacques Prévert *
Bem pode cantar o poeta, o Corpo Redactorial da Osso está inactivo dois meses, sem escrever desde Agosto quando saiu o Osso Onze, e é o que se vê:
Casa & Jardim, de M. Silveira Fernandes, encerra por falecimento do proprietário nos alpes franceses num terrível acidente de parapente.
Em Bencanta, a Canforeira passa a Betoneira, quando Luís Januário descobre que A área de descanso de Fátima se encontra encerrada.
Rita Serra trespassa Corpo, Saúde e Beleza a Aracne, e surge reestilizada em Frankenstein, com texto e fotografia.
Pichón descarta a escultural Madalena para contracenar com Mariana, uma entrevistadora nova, à experiência, que se estriba nas opiniões do namorado sobre O Direito à Vida.
Caixa Alta mantem o nome e a autora, Andreia M. Silva, mas passa a periodicidade incerta, saltando este número.
Uma rubrica nova, Bolsa de Valores, de Hélio Barata, com informação em tempo real sobre os mercados internacionais, dá-nos conta do choque perfunctório provocado pela partida de Matiz.
Ostraliana mantem o 3 tempos, hoje com um Semáforo.
Em O Desplante, Frederico Martinho refaz o caminho entre a Quinta da Várzea e a Guarda Inglesa em Os laranjas de Outubro.
Francisco Feio continua a explorar o espólio de Slavick em Notas do Arquivo.
E last but not least duas novas colaborações regulares.
Ana Paula Inácio, com Horto das virtudes, um poema inédito, na rubrica O lado incerto.
Paulo Ventura Araújo, na rubrica Excursões, desafia-nos a descobrir No país da fauniflora uma Cymbalaria muralis.
A Osso Doze, o segundo número da segunda temporada, seguem-se mais 9 números e um último, um novo Entre os Ossos feito apenas com a colaboração dos assinantes, e com ele fica completo o recheio da capa de fino recorte para 24 números.
Na capa o calcâneo, calcaneus ou calcaneum. É o osso que transfere a maior parte do peso do membro inferior para o solo.
* NÃO SE DEVE …
Não se deve deixar os intelectuais brincar com os fósforos
Porque, meus senhores, quando o deixam sozinho
O mundo mental meus senhores
Não é nada brilhante
…
Jacques Prévert
Tradução de Manuela Torres
[até ao dia 18 de Outubro, é possível assinar os 12 números da 2ª série da Osso através da doação de 18 euros por transferência para IBAN PT50 0023 0000 4562 7019 8579 4 (Eduardo C.M.B.) e Mail com nome, morada e comprovativo para osso@revistaosso.pt]
COLABORAM NESTE NÚMERO:
Ana Paula Inácio | Horto das virtudes
Paulo Ventura Araújo | No país da fauniflora
Luís Januário | A área de descanso de Fátima encontra-se encerrada
Ostraliana | Três tempos
Hélio Barata | Matiz
Frederico Martinho | Os laranjas de Outubro
Aracne | Frankenstein
Dr. Pichón R. | O direito à vida
Francisco Feio | Notas do arquivo