Rolavam furiosas sobre o asfalto
à beira mar, minutos após o manear das bacias,
graciosas, a sair do Deal Bar.
Tacões-compasso e fumegante aço
charanga diletante, carroçaria cor de anis
Seminal, mescal borbulhante, peristáltico.
Háptico pano, ímpio lustra!
o cano ártico de um calibre cromado
salva de saliva seca e segura um
cigarro no princípio do nervo.
Belicosa manhã, de voraz apetite
empadas de caça em Blueberry Creek,
a famosa pousada onde Tim Timbuktu e Chattanooga Bill
se preparavam para amainar o ruidoso.
Pronto, um aprontava,
enquanto o outro apontava
a toda a fauna fumada e defunta:
Tartes, fatias e massas folhadas
Corvos, patos, cervos, gansos e roedores machos,
sêmeas, rins, fígados e café
biscoitos e outros de massa mãe,
ervas finas para berrar
a candura dos bolsos lisos.
“A-N-D-A-MENTO MAIS C-A-L-M-O!” – diz Tim,
com aquele trejeito nariguento de quem tem
traçado todo um plano truculento e cru
deslindando apenas um par de etapas:
· Ruminar
e
· Passar ao de acção simples
Posto isto, deve dizer-se que a fome de Bill
se dissipava perante tal presságio pulsante.
Ainda nem duas rodelinhas de pá
conseguira fazer descer pelo estreito.
P-Á-S-S-Á P’RA C-Á , P-Á!
Ouviu assim dizer e atirou para o ar
Precisamente a noventa graus do centro da tábua farta
Sobre a qual pairava o momento.
Nas mãos de Tim Timbuktu, outrora
Timotéo de Tortosendo, mais tarde
conhecido por se pôr a bramir à entrada de qualquer estabelecimento
– motivo, aliás, pelo qual viu motivado o desejo de emigrar –
aterrou o cabo de mogno, o cão por estrear
o tambor vazio girava, irascível:
meros fulminantes, de feira popular.
Foi-se empoleirar, na cadeira para um truque antigo
Que fez acordar do jazigo toda a corja de bichos
Desgraçados! Comensais como magnetos impávidos a olhar
As patas céleres a galope dos animais regurgitados
e novamente devolvidos
à floresta.
Sob ameaça de processo por venda de produtos fora de validade os dois facínoras saíram sem pagar.